Javier Faúndez, Presidente do Conselho Provincial de Zamora: “Precisamos de iniciativas inovadoras como este projeto para construir o futuro da província”.
O projeto DIH_SE visa dinamizar a fronteira Zamora-Portugal e impulsionar a ‘Silver Economy’ com tecnologia inovadora.
Que possibilidades oferece um projeto como o DIH_SE a Zamora?
A nossa província precisa de iniciativas ambiciosas e inovadoras como esta para construir um futuro baseado no potencial da nossa realidade demográfica, social e empresarial. Já somos uma referência no desenvolvimento da Silver Economy e procuramos consolidar esta posição. A nossa força é também a cooperação intrínseca ao nosso estatuto de território fronteiriço com Portugal e, nesse sentido, este projeto é um emblema.
Em que medida pode um projeto como este contribuir para revitalizar a zona fronteiriça e combater o despovoamento de que padecem tanto o lado português como o espanhol?
O projeto identifica recursos e necessidades, procura soluções inovadoras e aposta na tecnologia como veículo para descobrir novas oportunidades e, ao mesmo tempo, garantir a continuidade de negócios e empresas enraizadas no território e, com elas, a população que ajudam a fixar e a atrair.
Qual é a principal dificuldade que as empresas enfrentam na digitalização?
A tecnologia é um domínio em constante evolução e nem todos os pequenos empresários têm os recursos necessários para acompanhar o ritmo. É essencial levar as possibilidades das novas ferramentas a todos os tipos de empresas e a todos os empresários, e essa é uma das missões do projeto.
Como é que um projeto como a IHL_SE pode ajudar a facilitar esse caminho?
O projeto tem uma importante componente de formação, tanto presencial como digital, com o objetivo de chegar ao maior número possível de agentes e trabalhadores da prata. O último congresso, em novembro, foi uma parte fundamental desta vocação de encontro e divulgação.
